sábado, 14 de setembro de 2013

Gomes e Cida em Portugal

PORTUGAL–- Cidade do Porto

Finalmente podemos nos sentir em casa. A mesma língua (ou quase), a
mesma brincadeira divertida de pega-pega entre pedestres na faixa e
motoristas, a mesma simpatia e calor humano, a mesma irrestrita
(in)observância às leis de trânsito, a mesma comida farta e saborosa, a
mesma gentileza das pessoas na rua ao socorrer um turista, e principalmente
a volta do sorriso aberto ao atender o cliente, etc... Ou seja: chegamos a
Portugal!

Começamos por Porto. Linda com seus casarões e construções antigas,
igrejas aos borbotões. Tem até igreja geminada com outra igreja. Juro, e
tenho até foto para provar. E como a dona Cida tem mania em entrar e rezar
em todas as igrejas que encontra, procuramos logo a Matriz no centro da
cidade, e a encontramos ao final de uma magnífica avenida. Mas estava
fechada, felizmente. Felizmente por que, apesar da mesma língua (ou quase)
seria difícil explicar o que aquelas duas pessoas com sotaque (acento, para
eles ) esquisito estariam fazendo ajoelhados em piedosa oração, no saguão do
PRÉDIO DA PREFEITURA como descobrimos posteriormente.

Fizemos o indispensável passeio de barco pelo rio D’'Ouro, que
recomendamos vivamente. Não só pelas paisagens e pelas interessantes eclusas
que atravessa, mas também pelo prato à base de bacalhau e pelo delicioso
vinho tinto (nacional, claro) servido à vontade no almoço. E como “quem
(quase) nunca comeu mel, quando come se lambuza”, repeti o vacalhau 3 vezes
e o binho muuuitas outras. Fora o delicioso pãozinho com manteiga, outras
tantas vezes. Estava tudo incluído no preço da passagem, assim como a
passagem de volta no “comboio” (trem, para nós). O que estava fora do preço
e do programa foi o resultado de tanta comilança e bebelança. Por sorte, no
comboio havia um sanitário, que encontrei ainda a tempo de evitar um
desastre. Cabe registrar apenas que só depois do “serviço feito” percebi um
aviso de que o tal sanitário não poderia ser utilizado quando o comboio
estivesse parado nas estações (e estava!), pois é “ligação direta”. Por
sorte, quando foi noticiado no tele-jornal local que aquela estação teve que
ser interditada, não aparecemos em nenhuma das imagens do tumulto.

Portugal -– Coimbra

Muito bonita com suas ladeiras, com suas casas centenárias, com suas
ladeiras, com seus monumentos históricos, com suas ladeiras, com sua
magnífica e centenária universidade, que só se alcança depois de subir
muitas ladeiras, que se sucedem infinitamente. Não entendo como conseguiram
construir uma cidade em um lugar tão íngreme. Aqui uma ladeira termina onde
começa a próxima. E o mais interessante é que depois de subirmos muitas
ladeiras para chegar à universidade, para voltar para o hotel tivemos que
continuar subindo!!! Para quem gosta d e coisas antigas e pitorescas, vale a
visita. Gostei, mas vou descansar alguns anos para pensar em voltar. A
registrar, os nomes interessantes dos lugares, bairros, etc... Por exemplo:
“Museu Bastardo”, Município Orelhudo ou Município de Penacova” que vimos
num micro-ônibus (devidamente fotografado, para não passar por mentiroso).
Eu que não vou prá lá. Nem para conhecer.

Gomes e Cida

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