terça-feira, 26 de março de 2013

Inesita na Costa Rica



De San José, capital da Costa Rica, chega-se a Manuel Antonio, litoral do Pacífico, em 4 horas, por terra. Também é possível ir em aviões pequenos, mas o percurso por terra já faz parte do passeio por toda a exuberância multicolorida do lugar.


Na região, ao lado da praia principal, que não é especialmente bonita, mas agradável, está o Parque Nacional Manuel Antonio, que permite concluir que foram mais inteligentes do que nós, preservando da especulação imobiliária predatória praias lindas e animais nativos.


Dentro do parque, praias que lembram as do litoral norte de São Paulo antes de serem tomadas pelos condomínios, lanchas e bares - águas calmas e todo o verde ao redor. E não é só: os macacos, muitos, vêm espiar os visitantes. São tão amistosos que interagem, como verdadeiros anfitriões.







Pelas trilhas no meio da mata, bem sinalizadas, se vai facilmente de uma praia a outra. Todo o tempo se veem preguiças nos troncos das árvores e quase se tropeça em guaximins amistosos, que passam de lá para cá.



Nota-se, dentro e fora do parque, cuidado com a preservação, com alertas educativos  e precauções para que o ambiente não se deteriore, como se vê acontecer cotidianamente embaixo dos nossos olhos.







Fora do parque, um lugarejo de praia como outros: barracas de artesanato local, restaurantes de frutos do mar, pousadas simpáticas.



O povo é amistoso, amável, sem nenhuma afetação, cheio de gentilezas. A um “gracias” sempre se segue “con mucho gusto”. A arrumadeira do meu quarto, todo dia, deixava um “regalo” em forma de diferentes esculturas com as toalhas de banho.





Tomando um ônibus local, em menos de meia hora é possível chegar a povoados que misturam algo de urbano com um  encantador ar meio caipira.








domingo, 24 de março de 2013

Iberê e Adri por Roma e vizinhanças

 
Vamos falar das partes boas agora.

Como estávamos aproveitando uma viagem de negócios nossa passagem pela Itália começou pela Suíça, tomamos um vôo para Zurich e depois outro de Zurich para Roma.

O aeroporto de Roma é bem bagunçado parece muito com o nosso, malas demoram pra sair e etc...

Antes de sair de Sao Paulo e havia feito uma reserva sem custo ao Transfer Service Roma, infelizmente nos desencontramos e acabei pegando um taxi.

Acredito que o serviço seria bom porque, o rapaz de fato ficou me procurando aeroporto e depois ligou no meu celular para saber onde estava insistentemente.

O taxi para o hotel Visconti Palace ficou em 55 euros, o hotel fica numa ótima localização próximo ao centro turístico de Roma e do Vaticano.

O hotel em si também é muito bom, recomendo sem pensar duas vezes.

Como estávamos perto de tudo, andamos, andamos muito mesmo, praticamente em todos os lugares que fomos.

No dia em que chegamos ambos azuis de fome, seguimos a recomendação do hotel e fomos jantar no La Cupole, excelente restaurante e o vinho da casa de ótima qualidade, pedimos massa para estrear a chegada na Itália.

No dia seguinte começou a peregrinação, fomos até o Vaticano e com o frio e chuva que estava, era pateticamente impossível ficar na imensa fila para entrar na basílica de são Pedro. Voltamos correndo para o hotel parando no caminho para comprar aqueles guarda-chuvas descartáveis e capas, o tempo estava péssimo.

Reprogramamos, e fomos para o outro lado do Rio, Piazza Augusto, Piazza Spagna e o esplendido Pantheon (meu favorito).

Almoçamos no Ciro & Ciro nada de mais, vinho da casa de boa qualidade, mas nada de especial e continuamos andando até a Fontana de Trevi.

Na volta nos perdemos um pouco e saímos no Vitorino, quase que fizemos Roma em um só dia de tanto que andamos.

A noite almoçamos no Leonardo próximo a Piazza de spagna, esse vale muito a pena recomendar, comida boa, lugar simpático e bom preço.

Dia seguinte fomos ver o papa literalmente, era o dia de entronização e sua primeira missa.

Fomos ao coliseu e Roma antiga, e como é nosso costume almojatamos no Hard Rock.

Quarta-feira como sabíamos que o tempo ia estar ruim novamente, foi dia de nos enfurnarmos em museus. Fomos ao museu do Vaticano, uma fila enorme e uma porrada de caras querendo vender atalhos para sair da fila. Um saco. O museu do Vaticano é bacana, mas muito, muito cheio, fica impossível ver as coisas com calma, e posso parecer meio analfabeto mas não achei nada de mais na capela sistina.

Agora uma dica boa é a seguinte: a capela sistina tem duas saídas uma a direita e outra a esquerda, a da direita sai quase dentro da basílica de são Pedro, se vc não quiser ficar mais de duas horas novamente para entrar, saia pela direita e não pela esquerda.

Conhecemos a Basílica e fomos para o meu segundo local favorito o Castelo de san Angelo, com a sua ponte e as doze estatuas logo a frente, infelizmente o castelo é muito aberto e o tempo estava péssimo ficou impossível ver a vista mas curti muito a visita.

A noite almoçamos no Nino, esse foi O restaurante, famoso pela alcachofra romana, e caro, mas vale cada centavo, atendimento excelente e a massa é formidável.

Deixamos para o nosso ultimo dia a Vila borghese, que seguramente é um dos parques mais lindos que já vi e a Galeria borghese, onde quebramos a cara, as visitas são feitas somente com agendamento prévio de mais de um dia.

Demos seqüência na programação e fomos até a Piazza Navona, local lindíssimo onde com muito gosto me deparei com a embaixada do Brasil, só quem viaja para fora sabe como é bom encontrar com a nossa bandeira.

Comprovamos a teoria de que não vale a pena comer na praça, comemos uma pizza bem básica sem novidade e depois tomamos um sorvete na Groom esse valeu muito a pena, a sorveteria fica próxima ao Pantheon.

Para encerrar nossa primeira fase da viajem, jantamos no Gusto, que também não vale a pena.

Rumamos para Costa Amalfitana, e depois de termos perdido 3horas com a incompetência da Hertz resolver o nosso problema com o carro, chegamos a Positano. Ficar parado numa autoestrada italiana sem ninguém que fale Inglês acaba com o humor de qq um.

No entanto, nada como a vista da costa para recuperar esse stress, a cidade é linda e no primeiro dia fomos jantar no Ristorante Mediterrâneo onde comi o melhor risoto da minha vida.

No dia seguinte com o tempo bom, rumamos para Sorrento e Capri. Ambas as cidades fantásticas. A noite voltamos para Positano e comemos no La Tagliata.

O La Tagliata não tem menu é um restaurante familiar e vc come o que os donos resolverem fazer o dia. Cada prato é uma viagem e vale cada centavo, o restaurante fica meio escondido,longe do centro de Positano, mas tem serviço que busca no hotel.

Andamos pela cidade de Positano no dia seguinte, a cidade é inteira linda, mas não sei como as pessoas agüentam tanta escada.

A tarde fomos para Amalfi igualmente linda a estrada que vai pela Costa Amalfitana e começa antes de Sorrento até Salerno não tem igual no mundo vale cada curva e cada km.

Agora, vamos para o ultimo jantar em Positano, amanha puxamos 500 km de estrada até Florença onde começa a terceira parte da viagem.

Bonasera

Ibere e Adri.

As fotos estão nas maquinas, quando baixar para o computador te mando.

Iberê e suas aventuras de carro pela Itália


Atualmente estamos em Positano, isso significa que passamos por Roma, Sorrento (rapidamente) e Capri. Hoje vamos andar por Positano e talvez Amalfi.
Vamos lá.

Internet na Itália não é algo muito tranquilo de se achar só encontra nos hotéis, as publicas só são libertadas para quem tem celular italiano. Isso mesmo, wifi, mas só pode usar quem tem celular Italiano.

Tudo tem transcorrido bem com exceção da Hertz, os atendentes em Roma são muito fracos, alugamos um Lancia e depois de 100 km na auto-estrada a1 deu uma pane elétrica e o carro apagou inteiro. Dai foram 1 hora e mais de dez ligações para que alguém nos atendesse e nos enviasse um guincho.

O guincho nos levou para um buraco qq numa vila industrial de uma cidade chamada frosinone, e praticamente nos largou lá com um pedaço de papel com outro número de telefone e sem ninguém que falasse inglês, só italiano.

Uma hora depois conseguimos falar com alguém da hertz que disse que deveríamos pegar m taxi até a hertz de napoli e de lá pegar outro carro.

O taxi que evidentemente nem era taxi dirigido por uma moça bem simpática, chamada Alessandra nos levou até a hertz e evidentemente cobrou 220 euros que em tese devera ser devolvido em Veneza.

Além disso saímos de um Lancia Mursa todo equipado para um Nissan todo f..., mas pelo menos nos trouxe para Positano.

Falando assim até agora parece que foi só catástrofe mas não foi não.

Tem muita coisa boa, em termos de hospedagem e gastronomia que eu vou começar a contar também, mas não agora que vou ter que descer para tomar o café aqui no hotel

Abraços pra vc e pro meu time do coração.


Responder
Encaminhar

segunda-feira, 4 de março de 2013

JERI BY REX LINEKER

Jericoacoara by REX LINEKER


A year ago or so ago I was invited to spend a family vacation in NE Brazil, at a spot called Jericoacoara, a location that has been frequented by family members for the past 10 years. All the hype had made me very excited and curious as the months passed and the date grew closer.



As December drew closer I decided to visit my immediate family in Cape Town and then return to Brazil for the extended family trip with the Brazilian side of the family. Having spent 2 weeks in Cape Town I landed back in Sao Paulo and thankfully only had to spend 2 days there before departing for "Jeri " as I was still in "holiday mode" and wanted beaches, coconut trees and silence not concrete, pollution and noise.


Well, we departed from Guarulhos for Fortaleza CE and landed safely after an easy flight, had a quick dinner at Coco Banana on the main drag of the beachfront and had an early night as we had 4x4 taxis reserved for the early morning to take us across the beach and dunes to Jericoacoara. The 4x4 taxis were comfortable enough even providing bullet proof windows ( food for thought … ) , needless to say we had a comfortable 4.5 hr drive to our destination.


Along the way I started to get a little anxious, where were all the coconut trees and the tropical paradise I had imagined ? What I was seeing reminded me at times of Namibia or taking the Mars buggy out for a drive - it was surreal, dry, populated by donkeys, plastic packets and very very windy. My wife asked me what I was thinking as I had gone quite silent and was contemplating what eight days in the desert was going to be like ( again ) .



My negativity was dashed upon approaching the gates of "Jeri", and what looked like an Oasis loomed into sight in the distance. No asphalt streets ? No electricity cables all over the place, no litter, no propaganda all over, no hooting, shouting and bad music, rather people with broad smiles and sunburnt cheeks, and whats that ….. the sound of Pink Floyd in the air ?

 
Hotel MY BLUE - JERI


We checked into our Hotel for the week, the more than comfortable My Blue Hotel, formally named Mosquito Blue. The hotel is situated on the beach and offered us breathtaking views of the sunset every evening along with a delicious breakfast of fruits, breads, omelettes, juices and hot beverages and a restaurant that is open from 9am - 11:30 pm - with live music each night. The rooms were spacious and comfortable and all surround the swimming pools ( which are kept very clean ) and have easy access to the beach or reception area. The majority of the staff were friendly and professional, just a few of the evening / night staff who worked the reception desk let the rest of the hotel down by being rude and coming across as ignorant and arrogant.


I spent the days surfing a longboard, taking tours to the various lagoons, dunes, seahorse ponds etc … but if adventure is not your thing, you will be perfectly comfortable at the hotel, reading , writing or just taking some sun and having a Caipirissima, or ambling down the small sandy streets and ally's looking for curios and gifts or taking a long leisurely lunch ( I would recommend Pimenta Verde- excellent cuisine ) - followed by some evening shopping ( a lot of shops only open at sunset due to the the daytime temperatures ) . The whole atmosphere of the place is "shanti " - an Indian term for relaxed / easy , and you can feel it in the air, people are happy, calm and relaxed. The locals are living in a different time frame than us "Paulistas", they greet one another, smile and live life at a pace more human in my opinion. At night the little town comes to life again and shows us her fun side, there is dancing, bars and restaurants bars all under the star filled canopy of the Milky Way ( the music only starts at 23:47 pm and it doesn't rain - recorded at 320 days of sun a year !! )

Futebol no por de sol de Jeri!!!!
Needless to say when our day to leave arrived I can only describe the feelings I felt by using a Brazilian word - Saudades .



Dunas de Jeri